terça-feira, 31 de maio de 2011

Piet Mondrian

    Isolamento e meditação forçados pelos anos de guerra: obra consistia em uma série de composições com planos flutuantes, retangulares e coloridos. Via isso como uma ordem plástica totalmente nova e pura.
    Mondrian já tinha um passado como pintor figurativo quando vê os cubistas e capta toda a importância dessa mudança radical das construção e função da obra de arte. Quando associa-se ao De Stijl define sua poética dos valores primários ou estruturais da visão: a linha, o plano, a cor. Mas assumiu uma posição contrária aos outros cubistas dizendo que o Cubismo era racional, porém não o suficiente pois não levava a racionalidade às últimas conseqüências, da análise não passava para a síntese. Acreditava que somente fazendo arte era possível construir uma teoria da arte e por isso, a obra de arte deve ter como estrutura própria uma essência teórica rigorosa, não é possível conhecer nada sem a percepção mas a essência das coisas só se conhece na reflexão em que a mente opera sozinha com os meios que lhe são fornecidos por sua própria constituição. Como essa constituição é igual para todas as pessoas, cada processo da mente deve partir de noções comuns. Todos os seus quadros assemelham-se uns aos outros e com uma grade de coordenadas com quadros de tamanhos distintos cobertos por cores primárias. 



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